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Jos Fantine



Quem é?
 
Filho de Dilson Fantini e Etelvina Guimarães Fantine, José Fantine nasceu em Sabará (MG) a 4 de setembro de 1938.1


O que faz?

José Fantine é engenheiro químico, graduado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (1963), e engenheiro de processamento de petróleo, com curso de pós-graduação em engenharia de refinação – Cenap/Petrobras (1964).2

Recebeu, na UFMG, o prêmio "Medalha de Ouro" por classificação em 1º lugar dentre todos os formandos de 1963 da Escola de Engenharia.

Funcionário de empresa estatal, José Fantine exerceu trinta e dois anos de atividades, na indústria petrolífera brasileira, com destaque.

Na Petrobras, indústria que se constitui na força motriz do setor de óleo e gás no País, José Fantine atuou em praticamente todas as áreas: do refino à distribuição, passando pelo meio ambiente, planejamento e desenvolvimento de outras atividades.

Em sua carreira profissional, foi consultor do presidente da Petrobras, superintendente do serviço de planejamento corporativo, diretor das áreas industrial e refino e de transportes, assistente de diretoria e chefe da divisão de refinação de petróleo e petroquímica do departamento industrial da Petrobras; chefe da divisão de segurança e meio ambiente da Petrobras (Desema); presidente e diretor comercial da BR - Distribuidora; superintendente e superintendente adjunto da refinaria de Manaus (Reman); chefe da divisão de planejamento, do setor de destilação de petróleo e tratamento de derivados, do setor de transferência e estocagem de petróleo e derivados, da refinaria Gabriel Passos (Regap); engenheiro de processo (área operacional) das refinarias Duque de Caxias (Reduc) e Gabriel Passos (Regap).

Aposentado pela Petrobras em 1996, passou a dedicar-se a um projeto que abraçou, ainda na estatal de petróleo: a criação de empreendimentos de vanguarda na área de geração de conhecimentos e de tecnologia, sendo esse o seu papel como Coordenador Executivo do Espaço Centros e Redes de Excelência da COPPE/UFRJ, que assessora a Petrobras e outras organizações na formação de mais de 30 centros e redes de excelência, além de desenvolver trabalhos junto a grupos de estudos da área de energia da COPPE/UFRJ e da IUPERJ/Cândido Mendes.
 
Experiência técnica e visão estratégica, tanto em relação ao suprimento de energias quanto à gestão do conhecimento e de grandes estruturas de produção, compõem o perfil multidisciplinar de José Fantine.

"Trabalhei durante quase metade de minha vida em uma empresa estatal de economia mista que exercia o monopólio - que tinha o Estado como sócio majoritário, por força de Lei Federal. Nela, como profissional, defendi os interesses da companhia para bem cumprir sua missão legal e, acima de tudo, do Brasil, que lutava para consolidar a sua indústria de óleo e gás. E o fez, como poucos países no mundo, pois sua estatal do petróleo é, comparada com todos os milhares de empresas do mundo em todos os ramos de negócios, registradas em Bolsas de Valores, a décima primeira em valor de mercado. Se comparada com as centenas de gigantescas empresas privadas dos Estados Unidos, em todos os ramos, coloca-se em quinto lugar. Seu valor de mercado alcançou mais de R$ 400 bilhões no final de 2007, valor equivalente ao seu patrimônio real."

José Fantine foi também professor da pós-graduação executiva em assuntos do petróleo e do gás natural – MBP-COPPE/UFRJ, que capacita profissionais para planejar e decidir com segurança questões relacionadas ao setor. O MBP-COPPE trata das importantes questões do "upstream" (exploração e produção) ao "downstream" (refino, transporte, distribuição e comercialização), sem deixar de contemplar o gerenciamento de processos-meio (planejamento estratégico, análise econômica, regulamentação setorial e questões ambientais).


Alguns Trabalhos Especiais de José Fantine
 
Por indicação do Governo Federal, participou como "Técnico de Renomado Saber" da Comissão Nacional de Energia (1986-1988), de Grupo de Trabalho que analisou o modelo energético do Projeto Grande Carajás e de Grupos de Trabalho sobre Operação e Construção de Termoelétricas no País, Plano Nacional do Gás e Planejamento Energético do País.
 
No Departamento Industrial da Petrobras, foi responsável pela implantação e condução do "Programa Fundo de Barril", visando à adequação do esquema de refino ao mercado e sua maior rentabilidade em dólares, para fazer frente à crise pós Choque do Petróleo, de 1980. O Programa Fundo de Barril se desdobrou em seis sub-Programas: o Programa de Craqueamento de Cargas Pesadas, o de Minimização da Produção de Resíduo de Vácuo, o de Queima de Óleos Ultraviscosos, o de Lubrificantes, o de Qualidade, o de Construção de Novas Unidades. Apenas como um exemplo, em termos de repercussão desse Programa para Minas Gerais, cita-se a retomada das obras de duplicação da Refinaria Gabriel Passos, na década de 80, somente possível em função dos novos paradigmas de refino alcançados. Elas estavam totalmente paralisadas e sem perspectivas de serem retomadas em função da crise mundial do Petróleo de 1980.

No Serviço de Planejamento, coordenou a revisão do Planejamento Estratégico da Empresa, a implantação do Contrato de Gestão da Petrobras, a implantação do Programa de Parcerias, primeira abertura da estatal no segmento Downstream, a implantação dos Centros de Excelência, a elaboração dos Orçamentos anuais e plurianuais da Empresa e a reformulação do Sistema de Informação Gerencial e Estratégica da Petrobras. E como obra mais visível, comandou, até assinatura dos acordos comerciais, o grupo que viabilizou o empreendimento Gasoduto Brasil-Bolívia, segundo maior empreendimento do Brasil com outros países, somente superado por Itaipu. Como parte desse negócio, foi possível inserir, por estudo também coordenado pelo José Fantine, a construção antecipada de um Gasoduto do Rio para Minas Gerais no conjunto do Brasil-Bolívia. Assim, Minas se preparou para a nova era do gás natural, igualando-se ao Rio e a São Paulo já contemplados com o produto da Bacia de Campos.

Nesse período, coordenou também grupos de defesa da Petrobras contando com a colaboração de dezenas de técnicos, elaborando dezenas de publicações para serem amplamente distribuídas e escrevendo artigos para revistas e jornais, bem como participando de entrevistas e debates na televisão e no rádio, sendo também conferencista de dezenas de encontros voltados para o debate da questão petróleo. Naquela ocasião, iniciou o Programa de entrevistas coletivas regulares da Petrobras para jornalistas em sala do Serviço de Planejamento e através de salas de vídeo-conferências para transmissão para todo o Brasil, aberto ao público e jornalistas.
 
Formulou e implantou publicações especializadas com os títulos: DEBATES, FUNDAMENTOS, OPINIÃO, abrangendo mais de duas dezenas de assuntos que estavam em debate na sociedade e, também, publicações especiais com títulos tratando de Parcerias, de Produção de Petróleo, de Planejamento de Refino, de Tecnologia, de Diagnóstico e Perspectivas da Petrobras.

Um desses grupos, que comandava, atuava no Congresso Nacional, durante a Revisão constitucional de 1993/4. Esse grupo da sede da empresa se reunia diariamente para analisar o andamento dos debates nacionais e para preparar material e estratégias para defesa da Petrobras e de um setor petróleo e gás nacional.

Ainda no Serviço de Planejamento, e depois como Consultor do Presidente da Petrobras, coordenou todo o projeto de Parcerias da Petrobras na área "downstream", destacando-se os Projetos do Brasil-Bolívia, já citado, o do Pólo Gás-Químico do Rio de Janeiro, o das Termoelétricas, hoje tão em moda, o dos Polidutos e do coque.

Em 1992, idealizou o projeto "Centros e Redes de Excelência, um Novo Paradigma de Desenvolvimento Nacional", o qual foi definido como um Projeto Estratégico da Petrobras. Coordenou todo o desenvolvimento e implantação desse Projeto na Petrobras. Os Centros e Redes de Excelência são voltados para pesquisas e desenvolvimentos nas áreas de petróleo e energia, ambiental, social e outras.


José Fantine produziu, entre diversos trabalhos, os artigos "Petróleo e Gás e Estratégias para o Brasil", "Parcerias Societárias e Monopólio" e "Um Modelo de Desenvolvimento Nacional", sendo este último em co-autoria com Carlos Feu Alvin e que pode ser acessado em ecen.com/eee57/eee57p/ecen_57p.htm .

Além de participar como ouvinte em vários seminários, José Fantine foi palestrante em mais de 300 eventos, discursando sobre temas relacionados com: Empresas de Refino, Modelo Energético Brasileiro, Programas de Fundo de Barril, Gás Natural, Petróleo, Qualidade, Monopólio Estatal do Petróleo, Tecnologia e Desenvolvimento Nacional, Criatividade e Centros de Excelência.
 
Em 2006, seu nome foi indicado ao Senado pelo governo federal para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Agência Nacional de Petróleo. Foi sabatinado e, embora tenha sido avaliado com destaque, teve seu nome rejeitado em primeira votação (por um voto), por articulações que uniram tanto opositores do governo como, principalmente, segmentos sensíveis à ação de lobistas, receosos da atuação nacionalista que imaginavam seria a tônica da sua gestão à frente da ANP, o que, no entender dessa corrente, contrariaria o panorama pretendido de privatizações, favorecimentos e aberturas aos capitais externos.


José Fantine realizou viagens técnicas ao exterior, tendo estado nos seguintes países: Angola, Paraguai, Áustria, Holanda, França, Espanha, Argentina e Bolívia.

É membro da Academia Nacional de Engenharia, eleito em 1994.
 
Fonte: Informações cedidas pelo próprio citado e outras extraídas de http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/imprimir/id/16375 . Acesso em: 17 fev. 2008; http://www.coppetroleo.org.br/temporario/curso4.html . Acesso em: 17 fev. 2008.

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1 Vale mencionar que José, como alguns outros descendentes do patriarca Armando Fantini, escreve seu sobrenome com a forma Fantine, divergindo da forma original Fantini. Para esclarecimentos acerca desse fato, consulte o menu "aquisição e grafia do sobrenome".
2 Como complemento à sua formação, José Fantine concluiu os cursos de formação de instrutores, técnica de chefia, liderança e reuniões, pela UNA (1967); curso de administração sistêmica, pelo SENAI (1975); e os cursos de supervisão (1968), administração geral (1974), técnica de entrevistas (1975), básico de gerência (1976), criatividade (1977) e avançado de gerência (1981), pela Petrobras.




   

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